Apreciadores da Arte Urbana, conhecida mundialmente como Street Art, tiveram os olhares voltados para o Festival Kolirius Internacional, aberto na última sexta-feira (29) como um dos eventos comemorativos dos 209 anos de Macaé. Nesta segunda-feira (1º), o muro do Colégio Estadual Luiz Reid se transformou numa enorme tela a céu aberto para receber os últimos retoques de spray nas pinturas. A sua 11ª edição, em 2022, apresentou como novidade a participação de crianças no dia de domingo (31).
O festival trouxe a Macaé em torno de 40 artistas nacionais e internacionais que vieram renovar a várias mãos o grande muro externo da Rua Silva Jardim, no trecho que cerca o Colégio Luiz Reid. Já as crianças, tiveram a oportunidade de mostrar talento artístico colorindo uma parede no pátio interno. O prédio Anexo da escola também ganhou cara nova, e desta vez impressa com a marca dos muralistas adultos.
"A estreia do Kolirius Kids superou as expectativas de público, e contou com a presença de 40 crianças no dia dedicado aos iniciantes no graffiti. Para o festival do ano que vem vamos disponibilizar um espaço maior, já que temos muitos jovens talentosos em Macaé. Estou feliz com o resultado, da mesma forma que demonstraram pais e familiares que participaram", disse Marlon Muk, criador e organizador do festival. O Secretário Municipal de Cultura, Leandro Mussi, parabenizou o artista pelo esforço empreendido na edição Kids.
A muralista macaense, Mariana Ladeira, que também é criadora de desenhos para tatuagem, deixou no mural sua sensibilidade poética ao pintar um espectro negro de mulher centralizado sobre um fundo de ondas azuis, um quadro fixo sem molduras que ela chamou de Brumas da Alma. “Eu sempre comparei a vida com o amor, por considerar que somos todos natureza”, disse ela, sugerindo o fundo azul como mar para falar de sua pintura de temática ambiental.
As funcionárias do Luiz Reid, Jeane e Patrícia, admiraram que a renovação das pinturas deu mais colorido ao muro do colégio onde são, respectivamente, coordenadoras de Turno e Pedagógica. "É um trabalho que valoriza, transforma e dá vida nova, chamando a atenção para a importância da escola para além da Educação, onde o muro se tornou um Corredor Cultural”, enfatizaram.
* Jornalista: Marilene Carvalho \ Fotos: Bruno Campos \ Comunicação Macaé
Divulgação:
Ma
caé - RJ
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