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Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

21/9 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer


Foto: Reprodução internet


A campanha deste ano chama a atenção para os sinais de alerta da demência, incentivando as pessoas a buscar informações, aconselhamento e apoio, bem como a entrar em contato com associações de Alzheimer ou demência em seu país.


No Brasil, a Lei nº 11.736/2008 instituiu o 21 de setembro como Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer.


Cerca de 1,2 milhão de brasileiros vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões e, segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. Esse cenário mostra que a doença caracteriza uma crise global de saúde que precisa ser enfrentada.


O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.


A doença é progressiva e os sintomas podem ser divididos em três “fases”.


– Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes; dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças); – Moderada: o paciente já necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir; – Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene.


Dez sinais de alerta para o Alzheimer:


– problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho; – dificuldade para realizar tarefas habituais; – dificuldade para comunicar-se; – desorientação no tempo e no espaço; – diminuição da capacidade de juízo e de crítica; – dificuldade de raciocínio; – colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente; – alterações frequentes do humor e do comportamento; – mudanças na personalidade; – perda da iniciativa para fazer as coisas.


Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, já existem opções de tratamento: medicamentos (disponíveis nas farmácias do SUS), reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, controle de pressão alta, diabetes e colesterol, além de atividade física regular, podem ajudar a manter a qualidade de vida por mais tempo.


Prevenção:


– ter uma vida ativa e com objetivos; – praticar atividade física regular por pelo menos por 150 minutos por semana; – controlar os fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes; – procurar estudar e adquirir conhecimento; – trabalhar sua capacidade de concentração; – dormir bem.


Para explicar como a doença afeta o cérebro, a Alzheimer’s Association Brasil disponibiliza em sua página a apresentação: Dentro do cérebro: Uma viagem interativa.


Em 21 de setembro, a Alzheimer Disease International (ADI) lançará o Relatório Mundial de Alzheimer 2021. Intitulado ‘Viagem pelo diagnóstico da demência’, o documento levanta questões importantes e desafiadoras para os sistemas de saúde, governos, gestores e pesquisadores, com foco em testemunhos de pessoas que vivem com a doença, sobre o que e como o sistema pode e deve ser melhorado.


Inscreva-se para participar do webinar de lançamento do Relatório, ouvir especialistas globais em diagnóstico, pessoas que vivem com demência, cuidadores e da sessão de perguntas e respostas.


Fontes:

* https://bvsms.saude.gov.br/


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