A arte como forma de explorar a criatividade, contribuir para a saúde mental e abrir caminhos para a geração de renda. Esses são alguns dos fatores que levaram as cerca de 30 alunas para a aula de Patch Aplique, realizada nesta quarta-feira (23), pela Secretaria de Cultura.
Os olhos curiosos estavam atentos a cada explicação da professora Christiany Carvalhal, que passava em detalhes as técnicas do artesanato feito a partir do uso de retalhos aplicados em tecido, formando figuras e desenhos. "Vivo há oito anos do artesanato e há sim caminhos para quem quer seguir como profissional. É preciso dedicação, esforço, além, é claro, de amor ao que faz", salientou Christiany, que ministrou a aula como voluntária.
Incentivar ações voltadas aos artesãos está entre as diretrizes da Secretaria de Cultura que, atualmente, conta com cerca de 300 profissionais cadastrados. "Estamos agindo e planejando mais atividades que beneficiem a classe com capacitações e apoios. Um deles é o projeto da Casa do Artesão, que visa oferecer espaço para aulas e comercialização de produtos", afirmou o secretário de Cultura, Leandro Mussi, que parabenizou as alunas durante a aula.
"Oportunidades como essa são importantes, porque, além do conhecimento em si, conseguimos transmitir informações importantes para quem tem interesse em se profissionalizar, a exemplo do cadastro no Programa do Artesanato Brasileiro, do governo federal, que oferece legitimidade para o artesão exercer seu ofício, além de descontos em lojas para a compra de matéria-prima", explicou o coordenador de Artesanato da Secretaria de Cultura, Bruno Ribeiro.
A aula foi ministrada no Centro Macaé de Cultura e as alunas comemoraram o retorno das atividades presenciais. "Faço artesanato com material sustentável e resolvi fazer o curso para ampliar meu conhecimento e minha atuação. Já estou até pensando em formas de utilizar essa técnica no meu trabalho com as madeiras", afirmou a artesã Rosângela Balares, integrante do Polo de Artesanato da Orla dos Cavaleiros.
"Gosto de estar sempre aprendendo técnicas novas e esse convívio social agrega muito para nós, pois permite a troca de experiências, o que é bom para toda a classe", concluiu a artesã, Arlene Maia, que produz peças em crochê.
* Jornalista: Juliana Carvalho \ Foto: Maurício Porão \ Comunicação Macaé
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