Programação no Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel busca conscientizar a alunos e professores
A comemoração do Dia Nacional do Surdo, celebrado nesta terça-feira (26), foi marcada por diversas atividades no Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, por meio do projeto “Ancylibras”. A unidade, juntamente com a Escola Municipal Joffre Frossard, é uma “Escola Polo” para alunos com deficiência auditiva. A programação contou com palestras, depoimento de alunos e professores, vídeos e quiz.
As atividades fazem parte do Setembro Azul, dedicado à cultura surda, abordando temáticas da surdez e da língua de sinais. O objetivo é conscientizar a sociedade e dialogar práticas públicas para garantir direitos linguísticos e culturais.
A diretora da unidade, Adriana Baldi, destacou que a data representa uma reflexão sobre a luta pela inclusão social. “Todas as nossas ações são voltadas ao respeito às diferenças. As aulas de Libras estão enraizadas em nosso projeto político pedagógico. A luta é diária, mas com muito amor e empatia, pois os jovens irão transformar o mundo”, acrescentou.
A rede pública municipal de ensino possui 22 alunos com surdez e/ou deficiência auditiva. Para atender a legislação vigente, a Secretaria Municipal de Educação, elegeu algumas das suas unidades escolares com o título de "Escola Polo". A proposta é o atendimento aos alunos com deficiência auditiva e surdez. Atualmente, a Escola Municipal Joffre Frossard atende o Ensino Fundamental I e o Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel, o Ensino Fundamental II.
A coordenadora de Educação Inclusiva e Social, da Secretaria Municipal de Educação, Sheyla Silva, falou sobre as conquistas da comunidade surda. “O mês de setembro fala sobre as nossas conquistas desde a implantação da primeira escola para surdos no Brasil, em 1857, até a criação de duas escolas de referência em Macaé. O objetivo é a educação utilizando a língua de sinais, estabelecendo um diálogo com a família. A proposta é estar sempre avançando para uma educação melhor para todos”, disse Sheyla.
De acordo com a superintendente de Educação Inclusiva e Social, Janaina Pinheiro Ferreira Gomes, o Atendimento Educacional Especializado em Surdez tem como meta inclusiva a remoção de barreiras pedagógicas e linguísticas, dando destaque a Libras como primeira língua (L1) e o letramento em Língua Portuguesa na modalidade escrita (L2) de forma complementar e suplementar ao processo de escolarização.
No próximo sábado (30) será celebrado o Dia Internacional do Surdo e o Dia Internacional do Profissional Tradutor e Intérprete.
* Texto: Jornalista Tatiana Gama / Fotos: Moisés Bruno / Comunicação Macaé
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