Palestras, debates e cursos marcam o evento
A 2ª. Semana Municipal de Prevenção de Zoonoses será encerrada nesta sexta-feira (7) como importante estratégia para conscientizar a população sobre o que cada cidadão pode fazer para evitar as zoonoses, que são doenças infecciosas transmitidas de animais para pessoas e podem ser causadas por bactérias, parasitas, fungos ou vírus. Nesta quinta (6), estão sendo realizadas palestras e debates no Auditório Claudio Ulpiano, na Cidade Universitária, marcando o Dia Mundial das Zoonoses.
A abertura, às 9h, foi com o tema “Novas Tecnologias para Controle de Vetores”, ministrado pelo biólogo de Saneamento Ambiental, Projetos e Operações (Sapo), Jorge Antônio da Cunha Chagas. Na sequência, o mestre em Ciências, Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), André de Figueiredo Barbosa, apresentou o “Panorama sobre as Leishmanioses no Rio de Janeiro e o Papel da Vigilância Entomológica”, ainda na parte da manhã.
À tarde, as palestras foram com a médica veterinária da Vigilância Ambiental da Prefeitura de Itaperuna e mestranda em Saúde Pública e Zoonoses da Universidade de Vila Velha (UVV/ES), Sabrina Teixeira da Silva Moraes; e com o mestre em Produção Animal, chefe do Núcleo de Defesa Agropecuária de Macaé/Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa), o zootecnista Fernando Silveira Ferolla.
A Semana começou na segunda (3) e será encerrada na sexta com o minicurso “Micologia Sanitária: Diagnóstico Clínico-Laboratorial da Esporotricose Humana e Animal”, ministrado pelo chefe do Laboratório de Micologia Médica e Forense da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em Ciências Paulo Murillo Neufeld.
“O nosso objetivo é mostrar a importância do trabalho dos agentes para a prevenção das zoonoses, junto com a população, que precisa estar consciente de que trata-se de questão de saúde coletiva e depende de cada um fazer a sua parte. Começando por cuidar de suas casas e quintais, verificando vasilhames que possam acumular água, e recebendo nossos agentes no trabalho diário de combate às zoonoses”, disse o coordenador da Cevas, Flávio Muniz.
Ele destacou as ações desenvolvidas no município pela Cevas que tem uma Comissão de Educação e Instrução em Saúde (Ceis) que realiza trabalhos educativos, investiga os casos suspeitos e/ou confirmados, atua na eliminação de criadouros de vetores e na vacinação antirrábica animal. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) existem mais de 200 tipos de zoonoses, como dengue, chicungunya, zika, gripe aviária, febre maculosa e outras.
As zoonoses podem ser transmitidas de forma direta através do contato com secreções ou contato físico por arranhaduras ou mordeduras; indireta, por meio de vetores como mosquitos, pulgas, carrapatos, e outros por contato indireto com secreções, consumo de alimento contaminado com o agente viral, bacteriano, fúngico ou parasitário, entre outras formas de contágio.
* Texto: Jornalista Elis Regina Nuffe / Fotos: Moisés Bruno / Prefeitura de Macaé
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