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Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Enfermeiros da ESF em Macaé se capacitam para uso de Desfibrilador



Enfermeiros gerentes das 42 equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Secretaria de Saúde participaram, na tarde desta terça-feira (19), da Capacitação de Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA), aparelho que pode salvar vidas de pessoas acometidas por mal súbito. O curso foi oferecido no auditório do Hospital São João Batista, no Centro da cidade.

Os participantes da capacitação serão multiplicadores dos conhecimentos adquiridos em suas equipes. Todas as unidades possuem o Desfibrilador Externo Automático para atendimento à população.

O curso foi ministrado pela enfermeira habilitada em Clínica Médica e Cirúrgica e especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva, Ana Paula Dias Soares Rodrigues. O intuito da capacitação é possibilitar que os participantes reconheçam os principais ritmos de parada cardiorrespiratória e a necessidade de utilização do DEA.

A palestrante destacou que a hipertensão, a diabetes e doenças vasculares podem ser riscos para este tipo de emergência. Ela apresentou as principais complicações que podem acarretar paradas cardiorrespiratórias, como os cinco tês (5Ts): o tamponamento cardíaco, a tromboembolia pulmonar (TEP), a trombose de coronária (Infarto Agudo do Miocárdio - IAM), a tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo provocado por traumas) e ainda o uso de tóxicos. O DEA diagnostica arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. No curso, além da anatomia, ciclo e ritmo cardíacos, foi apresentada a Cadeia de Sobrevivência, que orienta sobre as ações emergenciais que devem ser tomadas em situações deste tipo. A turma também recebeu instruções sobre compressões e medicações e sobre como utilizar o equipamento. Ana Paula explica que o DEA é um dispositivo de fácil acesso para que qualquer pessoa possa usar e alerta que as equipes de ESF devem estar sempre preparadas para uma parada cardiorrespiratória. “O DEA deveria estar disponível em locais de grande circulação de pessoas. O mal súbito pode acontecer com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Nós enfermeiros temos que estar preparados para saber conduzir essa situação. As ESF devem verificar diariamente o DEA e organizar a equipe para a possibilidade de uso. Devemos dar o suporte básico até a remoção intra-hospitalar do paciente. Tempo é músculo cardíaco”, ressaltou a especialista. Também a gerente da Atenção Primária de Saúde, Malu Rocha, enfatizou a importância da capacitação. “É necessária para que em uma vivência de emergência se saiba como agir. Todas as unidades de ESF têm o DEA. Qualquer pessoa treinada pode usá-lo”. “Esta capacitação é de suma importância, porque engloba a real necessidade de uso do DEA, como reconhecer os principais ritmos cardíacos que necessitam do aparelho e quando e como utilizá-lo. É importante também para leigos”, disse a enfermeira da ESF do distrito de Glicério, Mariella Vial. “O treinamento foi bastante produtivo. É um aprimoramento necessário, porque, mesmo não estando em ambiente hospitalar, o cuidado perpassa por todos os ambientes em que atuamos. O curso fornecido nos torna capacitados para exercer com qualidade a assistência em saúde”, frisou a enfermeira da ESF Malvinas A, Mariana Martins.

* Jornalista: Andréa Lisboa \ Fotos: Moisés Bruno \ Comunicação Macaé


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