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Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Essencial para o corpo, vitamina D tem como principal forma de absorção a exposição correta ao sol

Parte do nutriente também é absorvido por meio de alimentos como peixes de água fria, leite integral e gema de ovo


Foto: Reprodução internet


Muita gente pensa o contrário ou nem sabe, mas o sol é um grande aliado da saúde. É por meio da exposição ao sol que o corpo adquire grande parte da vitamina D, nutriente fundamental para o sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso. Basicamente, o complexo D ajuda o corpo a se manter de pé. Ele atua na saúde óssea, no crescimento e desenvolvimento da musculatura.


Existem diversas recomendações sobre o tempo necessário de exposição ao sol para a produção da vitamina. Tudo depende da localização geográfica, estação do ano, cor da pele, composição corporal, hábitos alimentares, roupas utilizadas e determinação genética.

Se por um lado a deficiência da vitamina D é prejudicial ao organismo, por outro, o excesso pode levar até à insuficiência renal, alerta a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini. “A hipervitaminose pode levar também à anorexia, cansaço, náusea e vômito, diarreia e cálculo renal”, explica Gisele, que reforça que o ideal é sempre buscar orientação médica e nutricional para avaliação de necessidades especiais.


Embora a exposição ao sol represente de 80% a 90% da vitamina D adquirida, 10 a 20% da recomendação diária deve ser suprida pelos alimentos. A nutricionista reforça que as principais fontes são: óleo de fígado de peixes, peixes de água fria, leite integral, gema de ovo e fígado bovino.


Gisele lembra ainda que o Guia Alimentar para a População Brasileira é o documento oficial que aborda os princípios e as recomendações de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira. Acesse para tirar dúvidas.

Vitamina D e crianças

Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019), financiado pelo Ministério da Saúde, mostram que a prevalência de insuficiência de vitamina D entre crianças de 6 a 59 meses foi de 4,3% no Brasil, sendo maior nas regiões Sul (7,8%) e Sudeste (6,9%), e menor nas regiões Nordeste (0,9%), Norte (1,2%) e Centro-Oeste (2,2%).


Os dados do Enani evidenciam baixa prevalência de insuficiência de vitamina D observada na população de estudo e sugerem que a carência desse micronutriente não é um problema de saúde pública no Brasil.


Segundo dados do SISAB (extraídos em 27/07/2022), em atendimentos individuais realizados na Atenção Primária à Saúde, nos meses de janeiro a maio de 2022, foram registradas mais de 67 mil condições com registro dos CIDs E55 e E559, ou seja, Deficiência de vitamina D e Deficiência Não Especificada De Vitamina D.


* Nathan Victor \ Saúde e Vigilância Sanitária \ Ministério da Saúde



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