A atriz estava no Sul gravando a próxima novela das 21 horas, da qual é protagonista, e chegou em cima da hora para provar a fantasia
Gravando no Sul a novela “A dona do pedaço”, a próxima das 21 horas na TV Globo, da qual é protagonista, Juliana Paes, rainha de bateria da Grande Rio, chegou a achar que perderia o desfile. Isso porque ela chegou ao Rio ontem, e só então conseguiu experimentar sua fantasia, que sequer havia aprovado.
Juliana Paes segue à frente da Grande Rio pela 2ª vez consecutiva - Foto: SERGIO MORAES / Reuters.
"Eu não sei como deu tempo. A Amora (Mautner, diretora) falou: 'olha, eu não sei se vou conseguir te liberar para o carnaval, não!' Em viagem tem um cronograma a ser cumprido. O Jayder (Soares, dirigente da escola) vai ter que mandar um jatinho me buscar se formos para o desfile das campeãs", brincou a atriz, que volta para a locação, em São Gabriel (RS), na quarta-feira de cinzas.
Juliana Paes segue à frente da Grande Rio pela 2ª vez consecutiva - Foto: SERGIO MORAES / Reuters.
"Estou muito agradecida de estar aqui. Houve um momento em que eu realmente cheguei a achar que não estaria. Cheguei ontem e fui direto para o ateliê do Henrique Filho, estilista; depois fui para casa, ficar com meus filhos. Foi uma correria insana. Hoje não: treinei, almocei bem pouquinho, para a barriguinha ficar no lugar".
A atriz, em seu segundo ano à frente dos ritmistas da escola de Duque de Caxias, usa fantasia com cerca de 30 mil cristais, e representa uma ave rara, conhecida como ave do paraíso, no enredo “Quem nunca...? Que atire a primeira pedra”. O desfile fala sobre jeitinho brasileiro, malandragem e educação.
A ave está em processo de extinção, e, como o enredo passa por pr
oblemas como a poluição, a confecção da fantasia teve toque sustentável. "Tem menos plumas naturais e reutilizamos umas que já foram usadas antes e estavam no barracão", disse Juliana, que pediu para este ano vir "leve como uma bailarina". Ela contou que também usa do expediente do "jeitinho". "Sou brasileira. Quem nunca?"
Juliana passou 17 dias nas gravações em São Gabriel, o maior período já vivido longe dos filhos, Antônio e Pedro. "Saudades dos filhos a gente vive, sofre. A gente fez muito Face Time. Foi doloroso. Eu e Dudu (o marido, Carlos Eduardo Batista) viajamos uns oito dias, dez. Dei minhas choradas no quarto. Mas faz parte do trabalho e do amadurecimento da criança". O marido a acompanhou e ajudou Juliana na concentração a terminar de se preparar para a avenida.
* Terra/Roberta Pennafort.
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