A mortalidade materna é um importante indicador da qualidade de saúde ofertada para a sociedade e é fortemente influenciada pelas condições socioeconômicas da população. Em média, 40% a 50% das causas podem ser consideradas evitáveis. Nesta terça-feira (28), é comemorado o Dia Nacional de Prevenção à Mortalidade Materna. Dentro da proposta do Ministério da Saúde, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher realiza, nesta mesma data, às 18h, uma conversa aberta sobre "Violência Obstétrica no Direito da Mulher", no auditório da OAB 15ª subseção Macaé.
"O Dia Nacional de Prevenção à Mortalidade Materna tem como finalidade ressaltar a importância das ações afirmativas de direitos que devem ser analisadas e praticadas pelos diversos atores da sociedade civil e do poder público, engajados na prevenção e no enfrentamento à violência contra a mulher", pontuou a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Adriana leclerc Ribeiro.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, o atraso no reconhecimento de condições modificáveis, na chegada ao serviço de saúde e no tratamento adequado estão entre as principais causas das altas taxas de mortalidade materna ainda presentes na maior parte dos estados brasileiros. O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Para isso, as equipes de saúde da Atenção Primária devem acolher a mulher desde o início da gravidez (o mais precocemente possível, no início ou até antes da gestação); reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de mortalidade materna e fetal; e estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e puerpério.
Em Macaé, a referência no acompanhamento de pré-natal na gravidez de alto risco é o Núcleo de Atenção à Mulher e à Criança (Nuamc) Aroeira, que oferece atendimento multiprofissional com nutricionista, psicólogo, assistente social, médicos obstetras, além de enfermeiras especializadas. O local assiste mensalmente gestantes encaminhadas pelas Estratégias Saúde da Família (ESFs) ou outras unidades de saúde do município.
Estratégias Saúde da Família (ESFs) que realizam pré-natal (baixo risco):
Ajuda A (Rua nove, s/n°);
Ajuda B (Estrada do Incra, s/n°);
Ajuda C (Rua Projetada 1, s/n°);
Aroeira (Rua Eucaliptos, 184);
Aterrado do Imburo (Rua Principal, s/n°);
Barra A/B (Rua Calixto Fernandes das Neves, 355);
Barra B (Rua Calixto Fernandes das Neves, 355);
Barreto (Rua Dois, s/nº);
Botafogo (Rua Lelita Sales, s/nº);
Cajueiros (Rua Marcial Alves Moreira, 51);
Campo do Oeste (Avenida Venezuela, 132);
Engenho da Praia (Avenida Lagomar, 122);
Fronteira A/B (Rodovia Amaral Peixoto, s/nº);
Horto (Estrada do Horto);
Lagomar A (Av. Quissamã, s/nº);
Lagomar B/C (Rua W18);
Malvinas A/C (Rua Maria José Mahon Santos, n° 1500);
Malvinas B (Rua Principal, 656);
Morro de São Jorge (Rua Abílio Corrêa Borges, 182);
Nova Esperança A/B (Rua São Mateus, s/n°);
Nova Holanda A/B (Rua Nove, s/nº);
Praia Campista (Rua Luiz Lírio do Vale, 158);
Virgem Santa (Rua Estrada Virgem Santa, s/n°);
Visconde de Araújo (Rua Leopoldino Araújo, 185);
Areia Branca (Estrada Areia Branca – S/Nº);
Bicuda Pequena (Rua Principal – S/Nº, Bicuda Pequena);
Bicuda Grande (Rua Principal – S/Nº, Bicuda Grande);
Córrego do Ouro A/B (Av. Miguel Peixoto Guimarães s/n°);
Frade (Rua Principal, s/n°);
Glicério (Rua Arquiteto Luiz Pinto, s/n°);
Sana (Rua Principal, s/n°);
Trapiche (Rua Comandante Gerson, s/n°).
* Comunicação Macaé/Jornalista: Julie Silveira/Foto: Guga Malheiros.
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