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Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Mônica Braga: poeta de estilo livre que une erudito ao popular


Não foi ela quem descobriu a poesia. O bem poético é que a encontrou desde muito pequena, com sete anos, quando cantarolava músicas de Vinícius de Moraes e Chico Buarque. Com 13 anos, lia concentradamente poetas e cronistas como Clarice Lispector, Cecília Meirelles e Fernando Pessoa. Tudo isso regado pelo som de Maria Bethânia, que dá voz e corpo aos versos. Trata-se da poeta, jornalista e professora Mônica Carvalho Braga.


“O mundo das Letras me escolheu, repito, acredito hoje nisso. É um encantar-se diário”, afirma a poeta, ressaltando que “as palavras nascem e renascem em minha vida”. Utiliza um estilo livre. Este une a arte erudita à arte popular. Mônica ainda usa prosa histórica, social e urbana, por vezes poesia intimista, visual e marginal, com temas cotidianos, engajamento social e literatura marginal.


Diz que grita à vida para dar visão feminina e urbana à fórmula de escrever. “Meus textos, na maioria das vezes, retratam circunstâncias contemporâneas de reação ao caos e à solidão. Tenho crônicas reunidas e publicadas nos anos de 1990, em jornais independentes de imprensa escrita”, conta ela, acrescentando que dispõe de dois livros prontos: um de poemas intitulado ‘Ideias’ e outro de crônicas, cujo título é ‘Todo Dia’.



Como jornalista, ela atuou por 32 anos em empresas, assessorias públicas e privadas, emitindo ainda artigos, opiniões, crônicas diárias. Também conduziu pautas políticas, policiais, culturais, entre outras. Em Macaé participou de vários projetos que reúnem músicos e poetas, por exemplo o 'Energia, Energia...Música e Poesia', 'Poesia e Música Autorais', ’Terças Autorais' e outros.


Nessas ocasiões esteve com os escritores Ester Carvalho, Roseana Murray, Rubem Alves, José Cunha Filho, as Cantoras Glória Oliveira, Adriana Calcanhotto, Em Macaé, com o músico Jorge Benzê, os poetas e jornalistas Gerson Dudus e Martinho Santafé (In Memorian), o cantor Pedro Miranda, Nany People, o cantor Marquinhos Satha, com o jornalista e professor José Silva, o maestro Bruno Py, o poeta Marcelo Athaualpa e com as orquestras da Sociedade Musical Nova Aurora e Popular Macaense (OPM). Um trabalho com o músico Carlos Malta, e o Morelenbaum, onde foi "difícil segurar a emoção", como a mesma finaliza.


* Jonalista Jornalista Alexandre Bordalo/ fotos:Divulgação.

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