BQ.1 / Foto: NIAD-NATIONAL INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIOUS
Capital passou de 510 casos para 2.404 nas últimas duas semanas. A taxa de positividade também subiu e foi de 6% para 21% em três semanas.
A cidade do Rio registrou 2.404 casos de Covid na última semana. O número é quatro vezes maior do que o registrado há 15 dias, quando 510 pessoas testaram positivo para a doença. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a secretaria de Saúde da capital, houve aumento de casos em todas as regiões.
Quem estiver com algum sintoma da doença deve procurar um posto de saúde para fazer o teste. A recomendação é ir ao local usando máscara.
Ao todo, são 230 unidades de saúde que funcionam das 8h às 17h, de segunda a sexta. No sábado, o funcionamento é das 8h às 12h.
Em relação ao número de pessoas internadas na rede SUS da capital, o número saltou de 23, no dia 1º de novembro, para 49, nesta terça-feira (8). A maioria não tem o esquema de vacina completo.
Entre as pessoas que fizeram o teste, a taxa de positividade passou de 6% para 21% em três semanas.
Transmissão local de subvariante
Na segunda-feira (7), a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a transmissão local da BQ.1, subvariante da Ômicron. De acordo com secretaria, a BQ.1 está causando o aumento do número de casos de Covid na cidade.
No sábado (5), a Fiocruz anunciou a primeira confirmação pela subvariante no Rio. É o de uma moradora da Zona Norte do Rio de 35 anos, que tomou as vacinas e passa bem. A paciente não tinha histórico de viagem, o que comprova a transmissão local.
"Por onde essa variante tem passado, ela não aumenta casos de hospitalizações, mortes e formas graves em indivíduos vacinados. Acima dos 12 anos de idade, todos devem ter no mínimo três doses. Acima dos 40 anos, quatro doses. Então, se você já tem duas doses, três ou ainda não completou o seu esquema, vá a uma unidade de saúde. Lá eles têm o registro, se você perdeu a sua carteira de vacina, para colocar a vacinação em dia", disse o infectologista Renato Kfouri.
Ao todo, 1,6 milhão de pessoas não tomaram nenhuma dose de reforço.
* Por Lívia Torres, RJ1
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