O Hospital Público Municipal (HPM) realizou a segunda captação de órgãos de 2019 na semana passada. O comprometimento das equipes do hospital, a rapidez na realização dos testes clínicos e o acolhimento familiar possibilitam a realização do procedimento, importante para salvar vidas e que só pode ser oferecido voluntariamente pela família de um doador.
O procedimento foi realizado por meio da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) em parceria com o Programa Estadual de Transplante. A equipe de médicos do programa veio do Rio para captar o fígado e os rins do jovem.
Segundo a voluntária que faz parte da Comissão, Denize Neto, o doador foi um jovem de 27 anos, que sofreu um acidente de moto e teve traumatismo craniano, resultando em morte cerebral constatada pela equipe médica.
Ela explica que todo paciente em morte encefálica pode ter os órgãos doados. Após o diagnóstico, através de exames específicos, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. "Para ser doador é fundamental comunicar à família o desejo da doação, não precisa deixar por escrito", frisou Denize.
Os órgãos que podem ser doados por pessoas mortas são: córnea, rim, fígado, coração, pulmão, pâncreas e fêmur. A primeira captação de órgãos do ano no HPM foi realizada dia 24 de janeiro e o doador foi um rapaz de 22 anos que sofreu um acidente de moto e teve um politrauma, resultando em morte cerebral constatada pela equipe médica.
* Comunicação Macaé/Texto: Genimarta Oliveira/Foto: João Barreto - Arquivo Secom.
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