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Outubro Rosa: até busca ativa é usada para aumentar cobertura de mamografia entre público de risco

Especialistas ressaltam a relevância do exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama e seu impacto positivo na saúde das pacientes



Uma clínica de Atenção Primária à Saúde (APS), associada a uma operadora de planos de saúde em Goiânia, alcançou um marco significativo: 80% de cobertura nas mamografias entre mulheres de 50 a 69 anos, a faixa etária considerada de maior risco para o câncer de mama. Dentre as 276 pacientes monitoradas, 220 realizaram o exame. A experiência, em um público restrito, mostra a importância de um esforço permanente de estímulo à realização dos exames. “Acreditamos que até a busca ativa é importante para convencer mais mulheres a realizarem o exame. Proporcionar informações claras, um atendimento personalizado e acolhimento médico são elementos cruciais para estabelecer confiança no serviço e fortalecer a credibilidade do processo”, comenta a responsável técnica da Salvia Saúde Corporativa, Carla Biagioni.



Um estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) mostrou que em 2017 havia expectativa de realização de 11,7 milhões de mamografias em mulheres acima de 50 anos atendidas pelo SUS. Naquele ano, a cobertura pelo exame ficou perto de 25% - bastante abaixo do índice ideal recomendado pela OMS, de 70%. O diagnóstico precoce é considerado essencial para o sucesso do tratamento de uma doença que vai atingir 74 mil mulheres em 2025 segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA).



Carla enfatiza que muitas mulheres ainda hesitam em realizar a mamografia devido a medos, desconfortos ou crenças errôneas de que o autoexame seria suficiente. “O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, e a mamografia é essencial para o diagnóstico precoce, especialmente porque, nas fases iniciais, a doença pode não apresentar sintomas. O rastreamento organizado é uma ferramenta indispensável para salvar vidas”, acrescenta Carla.


Coordenador da APS de Goiânia, Paulo Ricardo de Oliveira Medeiros.


O coordenador da APS de Goiânia, Paulo Ricardo de Oliveira Medeiros, detalha que o processo de rastreamento envolve a identificação das pacientes em risco, orientações educativas sobre a importância do exame e o agendamento das mamografias. “Implementamos uma estratégia de contato direto com as pacientes, utilizando ligações e mensagens, para reduzir o receio e desmistificar o exame”, explica Paulo.


Além dos benefícios diretos para a saúde das mulheres, o rastreamento organizado também oferece vantagens significativas para as empresas que investem em programas de saúde ocupacional. “A prevenção não apenas salva vidas, mas também diminui afastamentos prolongados e os custos associados a tratamentos complexos, resultando em um impacto positivo tanto para as colaboradoras quanto para as empresas”, conclui o coordenador.


Sobre a Salvia – Saúde Corporativa


Especializada em oferecer serviços de saúde ocupacional e assistencial, a Salvia apresenta soluções integradas e personalizadas, adaptadas às necessidades específicas de cada cliente. O portfólio possui soluções de ponta a ponta com programas que incluem nutrição, saúde mental, clínicas de saúde (ambulatórios), ergonomia, telemedicina 24/7 e iniciativas específicas para gestantes e gestão de pacientes crônicos. Os serviços são projetados para reduzir a sinistralidade dos planos de saúde e os índices de afastamentos, garantindo um cuidado coordenado e contínuo aos colaboradores das empresas.


* Texto: Jornalista Daiana Constantino / assessoa de impensa / fotos: Divulgação.


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