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Porta de entrada das grandes competições nacionais, Superliga C tem jogos nas cinco regiões do Brasil

Competição organizada pela CBV reúne clubes tradicionais, novos projetos e classifica seis equipes de cada gênero para a Superliga B


Foto: Reprodução internet


A porta de entrada, o primeiro degrau das grandes competições nacionais. Um torneio plural, inclusivo, abrangente. Começa nesta terça-feira (1/10) a sétima edição da Superliga C, organizada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Com jogos de Norte a Sul do país, reúne 63 equipes (28 femininas e 35 masculinas) de 18 estados e mais de 1200 atletas. Uma disputa do tamanho da paixão do Brasil pelo voleibol.


“A Superliga C mostra a dimensão do voleibol no Brasil. Nesta temporada, cada uma das cinco regiões do país classifica ao menos um representante para a Superliga B. Em parceria com as Federações estaduais, a CBV trabalha para que o voleibol cresça, se popularize e se desenvolva por todo o Brasil. E a Superliga C tem papel fundamental nesse projeto. Esse ano, por exemplo, temos o retorno de equipes da região Norte e de clubes tradicionais, como a Sogipa, do Rio Grande do Sul. É uma oportunidade para o desenvolvimento de novos talentos e para que torcedores de todas as regiões do Brasil possam acompanhar as partidas e se identificar com a cultura esportiva, que vai muito além das competições”, explica Radamés Lattari, presidente da CBV.


Cada uma das cinco regiões terá sua disputa própria, que garante o campeão para a Superliga B de 2025. Como novidade da temporada, o sexto classificado de cada gênero será definido em uma seletiva, no fim de outubro, entre os segundos colocados de cada região. Na disputa da Superliga C feminina pelo segundo ano consecutivo, o Ceará é uma das 21 equipes de Norte e Nordeste que participam da competição.


“O voleibol nordestino tem muito potencial e está em processo de desenvolvimento. Vamos mostrar que podemos contribuir para o esporte tanto quanto o Sul e o Sudeste. A Superliga C é uma competição empolgante, um verdadeiro teste técnico e de gestão. O formato é interessante, especialmente por conta da regionalização da disputa. E tem um modelo que facilita a participação de um número maior de equipes. Estamos entusiasmados com nossa preparação, temos um time equilibrado e almejamos alcançar a elite do voleibol nacional”, diz Rafael Dantas, do Ceará (CE).


Campeão olímpico em Atenas 2004, Rodrigão é técnico do Esporte Clube Praia Grande (SP), time veterano que disputa a Superliga C pela sexta vez. “É o nosso principal campeonato neste ano. Uma competição difícil, de alto nível técnico, que movimenta todas as regiões do país e enriquece o desenvolvimento do voleibol brasileiro. Em 2024 a CBV traz essa novidade de uma vaga definida em repescagem, com os segundos colocados de cada sede. Isso ajuda a dar mais oportunidades aos clubes, tornando o campeonato mais competitivo. Estamos no caminho certo”, avalia Rodrigão.


A Superliga C também é oportunidade para jovens talentos. O regulamento exige que todos os participantes tenham ao menos dois atletas sub-23 e dois sub-21 inscritos e aptos a jogar. “Temos um elenco jovem, que vem junto desde a base. O objetivo é lapidar esses talentos e levá-los a um patamar maior, no nosso estado e no Nordeste. A Superliga C é importante nesse trabalho. É uma oportunidade para talentos de todo o país. A competição cresce a cada ano, traz uma conectividade com todas as regiões, para que o voleibol se desenvolva ainda mais”, comemora Vini Santana, técnico e presidente do Team Vini Vôlei (SE), que estreou na Superliga C masculina em 2023.


No Sul, a Superliga C marca o retorno da Sogipa ao cenário nacional após nove anos – a equipe feminina foi vice-campeã da Superliga B em 2015. “Com nosso retorno às competições nacionais, como a Superliga C, buscamos a exposição de nossa marca, de nossos resultados. E o intercâmbio com outras equipes, que também é muito positivo. A competição tem um formato excelente, que foca na expansão do mercado esportivo, dando oportunidade para que todas as regiões brasileiras tenham acesso às divisões seguintes. É uma experiência de democratização, que com a chancela da CBV, eleva o nível da competição”, diz Marco Doval, vice-presidente de esportes da Sogipa.


Em Santa Catarina, o Pinhalense/Zagonel (SC) vai para sua segunda participação na competição. E é um dos exemplos de que a Superliga C pode levar o vôlei além do viés esportivo. “É o terceiro ano do projeto e o segundo da equipe adulta na Superliga C. Em 2023 fomos uma das sedes da competição feminina, o que deu muita visibilidade ao projeto, que hoje atende 300 crianças. Estamos no oeste catarinense, uma região que ama o voleibol. Estamos mais fortalecidos com a experiência da temporada anterior. Participar da Superliga C mostrou o quanto o voleibol nacional vem crescendo e é uma satisfação imensa fazer parte disso”, conta Lucas Tomazi, supervisor da equipe.


Superliga C Feminina

Sede Região Norte – Macapá (AP) – 1 a 5 de outubro

Equipes: Ace Centro de Des. Esportivo (AP), Ferroviário A. C. (RO), MM RB/Liga Acreana (AC) e Tuna Luso/Maple (PA)

Sede Região Nordeste – Fortaleza (CE) – 7 a 9 de outubro

Equipes: CC3 Sport Club (CE), Ceará (CE), CRB (AL) e Sampaio/NVI (MA)

Sede Região Centro-Oeste – Campo Grande (MS) – 8 a 12 de outubro

Equipes: Ace Open Sports (GO), ASCADE (DF), Ass. Campo Grande Vôlei (MS), Brasiliense Vôlei (DF), Lona Voleibol (GO), Mais Vôlei Brasília (DF), Prevermed Vôlei (DF), Real Brasiliense (DF) e Vila Nova Universo (GO)

Sede Região Sudeste – Rio de Janeiro (RJ) – 8 a 12 de outubro

Equipes: Clube Paineiras do Morumby (SP), Flamengo (RJ), Realizar Santos Fupes (SP), Vôlei Louveira (SP) e Vôlei Nova Geração Pouso Alegre (MG)

Sede Região Sul – Pato Branco (PR) – 9 a 13 de outubro

Equipes: Juventus Teutônia (RS), Londrina Vôlei (PR), Martin Luther/Marechal Vôlei (PR), Pato Vôlei (PR), Pinhalense/Zagonel (SC) e Prefeitura de Foz do Iguaçu/SMEL (PR)

Superliga C Masculina

Sede Região Sul – Chapecó (SC) – 1 a 3 de outubro

Equipes: Aprov/Chapecó/Unoesc (SC), AVP/Semel/Idescomplica – Piçarras (SC) e Sogipa (RS)

Sede Região Nordeste – São Luís (MA) – 1 a 5 de outubro 2024

Equipes: ATLEF/CTE Futuro (MA), Cavalo de Aço/AABB (MA), Clube de Regatas Brasil (AL), Graça Brito/BE Brave (MA), Moto Club/CDB (MA), Norde Vôlei (CE), Sampaio Correa (MA) e Team Vini Vôlei (SE)

Sede Região Norte – Belém (PA) – 1 a 5 de outubro

Equipes: Apade Vôlei (PA), Remo/Katsu (PA), MM Acre (AC), Porto Velho Miners Sports (RO) e Tuna Luso Brasileira (PA)

Sede Região Sudeste – Timóteo (MG) – 8 a 12 de outubro

Equipes: ACVP/Capixaba Vôlei Clube (ES), Araguari EVA(MG), Arizona Vôlei (MG), E. Clube Praia Grande (SP), Emalto AEC Vôlei (MG), Fluminense (RJ), Fundesport/Araraquara (SP), Itabirito Pro Esporte (MG), Praia Clube – Uberlândia Vôlei (MG), Prefeitura de Itapagipe (MG), São Sebastião/ Inst. OBI (SP) e Vôlei Unifafibe – Bebedouro Clube (SP)

Sede Região Centro-Oeste – Brasília (DF) – 8 a 12 de outubro

Equipes: Brasiliense Vôlei (DF), Mais Vôlei Brasília (DF), Prevermed Vôlei (DF), Real Brasiliense (DF) e Vôlei Mais Itumbiara (GO)



Divulgação:


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Endereço: R. do Sacramento, 207 - Imbetiba, Macaé - RJ

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