A Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Saúde, implementa ações para atendimento integral de crianças com diagnóstico do transtorno do espectro autista. A Casa da Criança e Adolescente iniciou recentemente um trabalho multidisciplinar para assistência individual.
De acordo com a coordenadora da Casa da Criança e Adolescente, Fernanda Daflon, o município já oferece o serviço com terapia em grupo, por meio do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi), mas algumas meninas e meninos necessitam do apoio particular.
A Casa da Criança disponibiliza consulta especializada de neuropediatria e fonoaudiologia, e em alguns casos o paciente é encaminhado para o psiquiatra infantil, no pronto-socorro Aeroporto.
"O nosso objetivo é promover maior independência e desenvolvimento integral das crianças com transtorno do espectro autista, visando à melhoria da qualidade de vida", disse Fernanda.
Casa da Criança e do Adolescente reúne especialidades
A Casa da Criança e do Adolescente é referência no atendimento especializado no público infanto-juvenil. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e concentra serviços clínicos com médicos pediatras.
O espaço funciona com as seguintes especialidades: cardiopediatria, alergologia, pneumologia, dermatologia, neuropediatria, gastropediatria, nefrologia, otorrinopediatria e ginecologia/obstetrícia para adolescentes até 19 anos. São oferecidos serviços de psicologia, fonoaudiologia, enfermagem, fisioterapia respiratória, serviço social, nutrição, sendo mantida na unidade uma farmácia. Os responsáveis já saem com a medicação prescrita para as crianças.
Assistência aos bebês prematuros é diferencial
O acompanhamento (follow up) é outro serviço oferecido pela Casa da Criança e garante a assistência dos bebês prematuros (vindos de UTI) com risco de doenças neurológicas para tratamento ambulatorial. Compondo esse atendimento são oferecidos fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia. O tratamento segue até os dois anos de idade. Quando a criança recebe alta, os que precisam prosseguir com o tratamento vão para a reabilitação neurológica no próprio local. Se necessário, o apoio se estende até a adolescência (15 anos).
* Comunicação Macaé/Jornalista: Genimarta Oliveira/Foto: João Barreto - Arquivo Secom;
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