O objetivo do encontro foi abordar de forma interdisciplinar a sociedade e profissionais sobre acolhimento familiar
O Primeiro Seminário de Acolhimento Familiar do Norte Fluminense aconteceu na manhã desta quarta-feira (31), no auditório Marielle Franco, Bloco D, na Cidade Universitária. O tema do encontro foi: "Vamos Falar de Família Acolhedora?". A organização foi do Serviço Família Acolhedora da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade.
O objetivo do seminário foi lembrar do Dia Mundial do Acolhimento Familiar, que é comemorado no dia 31 de maio, com palestras para informar, orientar e sensibilizar a sociedade civil e profissionais da área, além de fomentar a temática do acolhimento familiar na região.
A abertura do seminário contou com a presença do vice-prefeito, Célio Chapeta; da Secretária de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, Sabrina Nunes; da Promotora de Justiça Cível e de Família de Rio das Ostras, Regiane Dias; e do Promotor de Infância, Juventude e Idoso, Lucas Bernardes.
O evento contou com a leitura dramatizada do livro "Minha Família é Colorida", da autora Michelle Villaça de Lima, pela professora e contadora de histórias do grupo Historiarte da Secretaria de Educação, Giselle Souza.
A promotora Regiane Dias conta que já trabalhou em Macaé e acompanhou de perto todo o processo de criação do Serviço Família Acolhedora. "Nós lutamos muito para que esse programa esteja em pleno funcionamento e ainda lutaremos muito para que ele seja cada dia melhor", pontuou.
O promotor Lucas Bernardes agradeceu o convite para participar do encontro e ressaltou que o trabalho da equipe é muito importante. "Agradeço aos atores que organizaram esse seminário, pois esse trabalho é fundamental. A equipe é capacitada e está de parabéns", disse.
A Secretária de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, Sabrina Nunes, disse que o município possui o acolhimento institucional e familiar e que pretende ampliar esses serviços no município. "Vamos reforçar nossas ações para poder oferecer e garantir os direitos da criança, adolescente e do idoso. A equipe está de parabéns. Que possamos aprender mais sobre o assunto nesse encontro", ressaltou.
O vice-prefeito, Célio Chapeta, disse que ficou muito satisfeito com a realização do encontro em Macaé. "Que todas as mães acolhedoras recebam o nosso carinho e que o seminário seja um sucesso", afirmou.
A coordenadora do Serviço Família Acolhedora, Milena Paradelas, contou que as atividades em Macaé tiveram início no ano de 2021, e desde então foram três famílias acolhedoras habilitadas e três famílias em processo de capacitação.
"É preciso falar de sentimento para descrever esse serviço, que é tecnicamente qualificado, mas que demanda paixão para ser executado. Somos motivados pela possibilidade de unir corações a crianças, adolescentes e suas famílias biológicas. Tenho orgulho de ter e fazer parte dessa equipe que reúne humanidade, transparência, complacência, tecnicidade e sobretudo paixão", falou a coordenadora Milena.
A programação contou com as palestras com o tema: "Direito à Convivência Familiar e Comunitária e Acolhimento de Crianças e Adolescentes", apresentado pela Doutora e Mestra em Sociologia Política e professora de Direito Constitucional e Ciência Política da Universidade de Sá, Catarina Carvalho; da "Faça parte desse movimento! Seja uma família acolhedora", ministrada pela mestra e doutoranda em Serviço Social e assessora técnica, Natália Figueiredo; "Acolhimento e Pertencimento", com o Doutor em Políticas Públicas e Psicólogo, Lindomar Daros; e "Temática Família de Origem", presenteado pelas técnicas Ester Lima e Bruna Cabral. Novas experiências O casal Roseli Souza da Cruz e Francisco Alexandre da Cruz Neto resolveram acolher um menino de três anos de idade. Roseli conta que já trabalhou no Cemaia por um período e já conhecia o trabalho do Serviço de Família Acolhedora. "Fizemos a inscrição e passamos por várias etapas. Em maio deste ano fomos escolhidos para acolher um menino. É uma experiência nova, pois já tenho filhos adultos e até netos", contou. Já Francisco comenta que a rotina do casal teve que mudar em função da chegada do menino. "É uma experiência muito boa", concluiu.
* Texto: Jornalista Liliane Barboza / Fotos: João Barreto / Comunicação Macaé
Divulgação:
Macaé / RJ
Macaé / RJ
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