A Síndrome é altamente contagiosa e muito comum em crianças com idade inferior a cinco anos Foto Divulgação
A Secretaria de Saúde de Rio das Ostras, por meio do Vigilância Epidemiológica, nos últimos meses registrou um aumento importante de crianças com a doença mão-pé-boca. De julho a dezembro de 2021, foram registrados 290 casos da Síndrome. Em Julho (6), agosto (5), setembro (17), outubro (44), novembro (79) e dezembro (139).
A doença é uma infecção viral, causada pelo vírus Coxsackie, da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Altamente contagiosa e muito comum em crianças com idade inferior a cinco anos. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente nas mãos, pés e boca.
O diagnóstico é clínico e a doença é autolimitada (tem começo, meio e fim), dura de 7 a 10 dias, período pelo qual a criança deve ficar afastada das suas atividades escolares.
Sintomas- O principal sintoma desta doença é a formação de pequenas bolhas na boca, na palma das mãos e plantas dos pés, mas que podem aparecer em outros lugares. Associado a estes tipos de “aftas”, a criança pode ter febre, dor de garganta, náuseas, vômitos e diarreia.
As lesões na boca têm manchas vermelhas com vesículas brancas acinzentadas no centro e que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas. É transmitida por gotículas, secreções, saliva, e até fezes contaminadas.
Prevenção - Lavar as mãos, evitar contato muito próximo com o paciente, cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, limpar as superfícies, objetos e brinquedos com água e sabão ou álcool 70°.
* ASCOMTI Rio das Ostras
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