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Seleção Brasileira faz história com jogo de combate ao racismo

Equipe enfrenta Guiné neste sábado às 16h30 (horário de Brasília), em Barcelona


Vinicius Junior representa inúmeros colegas na luta contra o racismo

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF


109 anos de história, jamais a Seleção Brasileira entrou em campo com uniforme todo preto. Isso será visto hoje pela TV e por quem acompanhar a partida contra Guiné, no Estádio Cornellà-El Prat, na cidade de Barcelona, a partir das 16h30 (horário de Brasília). A medida faz parte de uma campanha mundial antirracista, protagonizada pela CBF e endossada pela Fifa.


“Estamos muito felizes pela repercussão de nossas ações que receberam o apoio incondicional da Fifa. O futebol, a sociedade como um todo, não comporta mais o racismo. Escolhemos a Espanha para esse amistoso por uma questão emblemática. Tenho certeza que o jogo contra a seleção de Guiné será um marco na história do futebol mundial”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.


“É muito significativo o Brasil jogar de preto pela primeira vez. Só tomei essa decisão por que o caso requer atitudes extremas. Eu quero cada vez mais a CBF e as seleções conectadas com os assuntos pertinentes ao mundo atual”, prosseguiu.


Presidente Ednaldo Rodrigues abraça Rodrygo, que também já foi alvo de manifestações racistas / Créditos: Joilson Marconne/CBF


O amistoso recebeu mais do que o aval da Fifa. Durante a semana, o presidente da entidade máxima do futebol mundial, Gianni Infantino, esteve no hotel que hospeda a delegação brasileira em Barcelona para transmitir seu apoio à causa, anunciando medidas de enfrentamento ao racismo, como a da obrigatoriedade de paralisação das partidas em qualquer lugar do planeta caso haja algum episódio nos estádios e até mesmo a perda de pontos.


Na oportunidade, Infantino se reuniu a sós com o presidente das CBF, Ednaldo Rodrigues. Depois, os dois receberam Vinicius Jr para um novo encontro a portas fechadas.


Ao longo do Campeonato Espanhol de 2022/2023, Vini Jr foi alvo de manifestações racistas diversas vezes. Recentemente, em Valência, quando o Real Madrid enfrentava o Valencia, parte expressiva dos torcedores no estádio ofendeu o atleta. Esse incidente culminou com uma onda de solidariedade ao jogador e a todos aqueles que passam ou passaram pela mesma situação.


Presidentes da FIFA e da CBF com os jogadores da Seleção Brasileira

Créditos: Joilson Marconne / CBF


No amistoso deste sábado, a Seleção Brasileira trocará de uniforme no intervalo. Vai usar no segundo tempo a tradicional camisa amarela, mas ela também trará uma menção à campanha “com o racismo não tem jogo” lançada pela CBF.

Confira outras ações previstas para a partida contra a seleção de Guiné:

- Toda adesivação do estádio e protocolo de jogo em preto e branco;

- Músicas de artistas pretos, desde a abertura dos portões, no som do estádio;

- Vídeo no telão de combate ao racismo antes de os jogadores entrarem em campo;

- 1 minuto de silêncio contra o racismo;

- Regressiva de 10 segundos para o apito inicial mostrando mãos de atores pretos;

- Jogadores sentarão no gramado no apito inicial.



Divulgação:



Luciana Perfumes e Presentes / 22 99824-9701 / Macaé / RJ



Rua dos Sacramento / Imbetiba / Macaé / RJ







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