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Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

SÍNDROME DE BURNOUT: SAIBA IDENTIFICAR OS SINTOMAS DE ESGOTAMENTO E COMO TRATAR

A Síndrome de Burnout foi considerada pela OMS em 2019 como uma síndrome relacionada exclusivamente ao trabalho e não deve ser compreendida como uma condição de estresse relacionada às experiências em outras áreas da vida. Esta nova classificação entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022 e foi oficializada na 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças.


Foto: Reprodução internet


O QUE É SÍNDROME DE BURNOUT?


Burnout é uma palavra de origem inglesa, utilizada para se referir a algo que deixou de funcionar por exaustão ou esgotamento.


A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é caracterizada por sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultantes de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Frequentemente está ligada a atividades laborais relacionadas ao cuidado com pessoas, principalmente à profissionais da área da saúde.


O QUE A SÍNDROME DE BURNOUT PODE CAUSAR?


Burnout pode causar sentimentos de fracasso e exaustão, incluindo sintomas psíquicos e físicos, como déficit de concentração, baixa autoestima, pessimismo, alterações de humor, sensação de desesperança, dor de cabeça e insônia.


COMO EVITAR UM BURNOUT NO AMBIENTE DE TRABALHO?


A prevenção no ambiente de trabalho deve ser destinada a todos os trabalhadores e tem como objetivo reduzir ou eliminar os fatores de risco organizacionais para a ocorrência de burnout, como o apoio adequado aos trabalhadores, humanização dos horários de trabalho, implantação de planos de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, realização de programa de boas-vindas e desenvolvimento de liderança de gestores.


COMO O ESGOTAMENTO PROFISSIONAL PODE AFETAR A SAÚDE DOS TRABALHADORES?


Burnout resulta em uma série de consequências adversas, que são inicialmente de natureza psicológica, mas se mantidas ao longo do tempo, traduzem-se em efeitos sobre a saúde física e o rendimento profissional. Vários estudos mostram que pessoas com níveis mais altos de burnout são mais propensos a sofrer de uma variedade de problemas de saúde, como dores musculares, alterações gástricas, distúrbios cardiovasculares, dores de cabeça, aumento da vulnerabilidade a infecções e insônia.


COMO É O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE BURNOUT?


Em geral, a síndrome de burnout é uma resposta individual ao estresse relacionado ao trabalho. Várias escalas e questionários já foram desenvolvidos e validados para o diagnóstico de Burnout, avaliando principalmente três dimensões:

  • Exaustão Emocional: Sentimentos e sensação de esgotamento pelos esforços psicológicos realizados no trabalho;

  • Cinismo ou despersonalização: Resposta de distanciamento, indiferença e despreocupação em relação ao trabalho realizado. Traduz-se em atitudes e comportamentos negativos ou inadequados, irritabilidade e perda de idealismo;

  • Realização profissional reduzida: Essa dimensão se reflete em uma auto avaliação profissional negativa e dúvidas sobre a capacidade de realizar o trabalho de forma eficaz, além de uma maior tendência a avaliar os resultados de forma negativa.

O diagnóstico de Burnout deve combinar a análise de todas as dimensões citadas. Em todos os casos é necessário a realização de um entrevista clínica e o emprego de outros métodos de avaliação psicológica para confirmar o diagnóstico e descartar outros problemas que possam estar influenciando. Devido à semelhança dos sintomas da síndrome de burnout com outras condições, como a depressão e ansiedade, é imprescindível uma avaliação adequada para o diagnóstico, assim como para estimar o grau de severidade do quadro e as consequências para saúde e bem estar do paciente.


TRATAMENTO


No tratamento da Síndrome de Burnout é essencial a inclusão da psicoterapia para melhor compreensão dos sentimentos relacionados ao trabalho e dos gatilhos emocionais desenvolvidos, além da identificação de pensamentos disfuncionais que podem levar mais rapidamente ao esgotamento. Também devem ser apresentadas ferramentas para a auto regulação, como exercícios de respiração e relaxamento.


Em muitas situações também se faz necessária a avaliação conjunta de um profissional médico e a prescrição de medicações para um melhor controle de sintomas.

* Autores: Dra. Maria Claudia Nunes / https://laboratorioexame.com.br


Divulgação:



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