Foto arte: Reprodução internet
De acordo com dados do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, o número de queimaduras por águas-vivas ou caravelas aumentou quase 350% em janeiro de 2021 nas praias do Sul do estado. Na semana entre 4 e 10 de janeiro, foram registradas 857 acidentes causados por esses animais – e somente nas praias entre Balneário Rincão e Passo de Torres!
Geralmente, o banhista percebe que encontrou em contato com uma água-viva ou caravela quando observa vermelhidão na pele, bolhas, dor e certo mal estar. Esses sintomas podem durar de 12 a 24 horas e evoluir para queimaduras de até terceiro grau, calafrios, febre, náusea, vômito, necrose da pele e choque anafilático. Em alguns casos, dependendo da pessoa, é preciso até mesmo procurar atendimento médico.
Por isso, a cada ano, os Bombeiros alertam que é preciso redobrar os cuidados, especialmente durante a estação veraneia, período que coincide com o pico da presença desses animais nas águas brasileiras. Mas por que isso acontece? E quais os cuidados que os banhistas podem tomar para curtir o Verão com mais tranquilidade? É o que mostramos no post de hoje.
Águas-vivas vs. caravelas
Antes de mais, é importante esclarecer a diferença entre águas-vivas e caravelas. Ambas pertencem a um mesmo grupo de animais (cnidários), mas não são iguais.
A começar pelo aspecto físico. As águas-vivas são transparentes e é muito mais difícil vê-las quando estão na água. As caravelas, por sua vez, apresentam uma bolsa de cor púrpura ou avermelhada, que flutua na água, tornando-se facilmente visível. Esse nome – “caravela” – foi inspirado nas caravelas portuguesas, embarcações do século XVIII com as quais esses animais guardam certa semelhança.
Diferentemente das águas-vivas, que conseguem nadar, as caravelas se movimentam com os ventos, são, em geral, mais perigosas e podem fazer até cinco vítimas. Quanto maiores os tentáculos, mais grave poderá ser a lesão, e essas estruturas, nas caravelas, podem atingir até os três metros de comprimento. Já a água-viva pode medir de menos de 2,5 cm até cerca de 2m, com tentáculos que chegam até a 30,5 m de comprimento.
Em Santa Catarina, a espécie de água-viva mais comum é a Chrysaora lactea, que não provoca queimaduras tão graves. A ocorrência de caravelas é mais comum no norte, entre São Francisco do Sul e Bombinhas.
Maior incidência no Verão
Como explicar o maior número de acidentes com esses animais no Verão?
Bem, a explicação mais óbvia é que, nessa estação, há mais pessoas nas praias. Logo, é natural que aumente a incidência de ocorrências do tipo. Além disso, o ciclo de vida natural desses animais é outra razão apontada por cientistas. De fato, o Verão coincide com o pico reprodutivo de águas-vivas e caravelas, havendo, nessa época, mais exemplares sexualmente maduros.
Além desses três fatores, os ventos fortes, o maior aquecimento da água do mar e a direção das correntes marítimas levam esses animais em massa às praias catarinenses. O mar mais baixo também favorece o contato.
Mas como exatamente águas-vivas e caravelas agem sobre a pele humana? É o que explicamos no próximo tópico.
Acidentes com águas-vivas e caravelas
Popularmente, os acidentes envolvendo águas-vivas e caravelas são chamados de “queimaduras”.
Trata-se, na verdade, de um envenenamento. É que, ao mínimo contato com a pele humana e a partir de células microscópicas, os tentáculos desses animais liberam substâncias tóxicas, que causam dores e uma sensação de ardor. Trata-se, assim, de animais peçonhentos, que agem desse modo devido a um mecanismo natural de defesa, que os faz identificar nos seres humanos potenciais predadores.
Essa capacidade de envenenar permanece até mesmo na areia da praia por até 24 horas. Por isso, é essencial redobrar os cuidados.
Primeiros socorros
Os acidentes com caravelas e águas-vivas são, em geral, de pequena a média gravidade. De todo modo, não há como dizer que esses episódios não atrapalhem o sossego do Verão, representando um grande transtorno para os banhistas.
Veja, a seguir, um guia rápido do que fazer, caso sinta as dores do envenenamento causado por esses animais:
1) o primeiro passo é sair da água imediatamente, para evitar novo contato;
2) depois, lave a área afetada com bastante água salgada do mar, de preferência gelada, ou vinagre, que também ajuda a neutralizar a ação do veneno. A dor e o desconforto normalmente vão melhor após uns 20 minutos, mas pode ser necessário até um dia para que desapareçam completamente.
O que não se deve fazer é igualmente importante. Nunca tente retirar os tentáculos com um pano, nem tocar diretamente no animal – isso causará mais lesões; use luvas e uma pinça para executar a tarefa. Esfregar a pele também está proibido, pois pode fazer com o que veneno se espalhe ainda mais.
Além disso, não se deve use água potável ou água mineral para lavar o ferimento – isso só irá ajudar o veneno a se espalhar pelo corpo. Trata-se de um efeito de osmose, que estimula a liberação das toxinas pelas células do animal, agravando a lesão.
Mezinhas como urina, pasta de dentes, pomadas e bebida alcoólica devem também ser evitados – nenhum desses compostos tem ação comprovada nestes casos. Lembre-se: se os sintomas persistirem, você deve procurar um médico, ok?
Prevenção
Quando se fala em prevenir os acidentes com águas-vivas e caravelas, geralmente, pensa-se em uma solução: não entrar na água. Nas praias catarinenses e pelo Brasil afora, a bandeira lilás alerta os banhistas da existência desses animais. Portanto, uma forma de prevenção é evitar nadar quando essas bandeiras forem hasteadas. Só que isso significa deixar de aproveitar o Verão, o que, convenhamos, ninguém quer!
Pensando nisso, o Dr. Amit Lotan desenvolveu uma solução inovadora: Safe Sea®. Trata-se do primeiro e único protetor solar do mundo que fornece proteção contra envenenamentos por águas-vivas.
Após intensas pesquisas sobre os mecanismos de ação desses animais, o Dr. Lotan identificou que o peixe palhaço era imune aos envenenamentos que descrevemos neste artigo. Ao fim de 20 anos de estudos e investimentos, foi possível desenvolver uma fórmula revolucionária, capaz de inibir os mecanismos de ação que liberam o veneno.
Basicamente, Safe Sea® age nas células sensoriais das águas-vivas, fazendo com que estas não reconheçam os seres humanos como potenciais predadores. Sendo assim, se não há identificação de ameaça, o “ataque” não se desencadeia. Além disso, com uma ação química, o produto bloqueia o caminho entre o receptor do animal e a epiderme humana, impedindo também que as substâncias tóxicas se espalhem.
Além de proteger contra as águas-vivas e caravelas, o nosso protetor solar ainda mantém a pele a salvo dos efeitos nocivos dos raios solares com FP50. Para quem quer garantir um Verão mais tranquilo, basta procurar Safe Sea®nas melhores farmácias brasileiras.
Divulgação:
Macaé RJ
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